Persistem riscos na execução orçamental

Duarte Pacheco está preocupado com os "riscos" no segundo semestre para a execução orçamental de 2016, ao contrário dos "partidos que suportam o Governo", que considerou "eufóricos". "Os partidos que suportam o Governo estão eufóricos", ironizou o parlamentar social-democrata antes de manifestar as "preocupações" do PSD, designadamente com uma "receita que cresce muito abaixo do estimado, nomeadamente em vários impostos - com a exceção do imposto sobre os combustíveis, que cresce 40% -, o que prova que a economia está praticamente à beira da estagnação".
"Ao nível da despesa, encontramo-la maior que a de 2015, apesar de o Governo fazer um corte brutal no investimento, praticamente 20%. Este corte faz com que a receita compense a redução de despesa prevista e automaticamente o défice cai", continuou Duarte Pacheco.
O deputado do PSD sublinhou que "os pagamentos em atraso aumentaram dramaticamente desde o início do ano, mais de 230 milhões de euros em dívida por parte do Estado", ou seja, "a despesa não cresceu tanto porque não se pagou".
"O segundo semestre tem alguns fatores extremamente relevantes: a receita tenderá a cair mais porque o IVA da restauração desceu e a despesa tenderá a crescer mais porque há reposição salarial por inteiro, logo os riscos são grandes", avisou Duarte Pacheco.

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