A distrital do PSD de Castelo Branco entende que a redução de 15% nas portagens da A23 corresponde a uma visão de "puro cariz eleitoralista" e adianta que, neste caso, a "montanha pariu um rato". "A diminuição de 15% nas portagens da A23 corresponde à visão de quem é especialista a lançar medidas de puro cariz eleitoralista", refere em comunicado a Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD.
Os sociais-democratas argumentam que "a montanha pariu um rato" e atacam o PS, acusando-o de ter "apregoado aos sete ventos" a eliminação de portagens. "O PS, após a tomada de posse enquanto Governo, não só não aboliu as portagens na A23, como tinha prometido, como também impediu a respetiva redução", sustentam.
Adiantam ainda que o Governo "prometeu como rebuçado" a redução das portagens para o verão de 2016, mas recordam que essa redução "nem sequer cumpre a prometida igualdade de valor por quilómetro com a A1".
No comunicado, o PSD de Castelo Branco sublinha que os habitantes do interior "todos os dias pagam com o seu esforço as dificuldades inerentes à litoralização" e ao despovoamento crescente de metade de Portugal”. "Merecem [os habitantes do interior] o nosso respeito e merecem ser levados a sério por quem os representa na casa da democracia, a Assembleia da República. Não necessitam de falsos profetas, em constante campanha eleitoral, a oferecer esmolas, afirmando que cumpriram promessas eleitorais", afirmam.
Para o PSD, o interior e o distrito de Castelo Branco anseiam por verdadeiras reformas que criem condições de desenvolvimento efetivo, como a aprovação do Estatuto de Territórios de Baixa Densidade e não de paliativos eleitoralistas.
E, neste âmbito, recordam as palavras do presidente da Câmara de Castelo Branco eleito pelo PS, Luís Correia sobre a redução das portagens: "A redução de 15% [nas portagens da A23] é manifestamente pouco para ser uma decisão diferenciadora e que promova o desenvolvimento do Interior".
Segundo o PSD de Castelo Branco, esta afirmação do autarca socialista "revela a forma pouco séria e manifestamente populista e demagógica como o futuro de uma região é tratado pelo Governo da República Portuguesa e pelo Partido Socialista de Castelo Branco".