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“Desertificação não pode ser uma fatalidade”

O candidato do PSD/Açores a presidente do governo regional pretende “devolver a esperança” às populações das “terras pequenas”, alegando que o processo de desertificação em várias ilhas não pode ser uma “fatalidade”. “Quero ter oportunidade de parar com esta desertificação que se verifica em muitas das nossas terras pequenas. Preciso de uma oportunidade para mostrar que há esperança e que as coisas não têm que ser assim. Vamos fazer diferente na defesa das nossas pequenas terras”, afirmou Duarte Freitas, na apresentação dos candidatos do PSD pela ilha de São Jorge às eleições de 16 de outubro.
O líder dos social-democratas açorianos lembrou que nasceu e cresceu numa “terra pequena”, o que faz constitui uma oportunidade para os eleitores das ilhas mais pequenas nas próximas eleições: “Os jorgenses, as pessoas do Triângulo e os açorianos têm uma oportunidade única de elegerem para presidente do governo alguém que conhece, como nenhum outro político, os problemas das terras pequenas”.
Duarte Freitas, que falava dia 8, no Centro Social de Lourais, um lugar do concelho da Calheta que chegou a ter 400 habitantes e onde atualmente apenas vivem 23 pessoas, garantiu que pretende “fazer diferente para que as terras pequenas não continuem a desmoronar-se, como tem acontecido nos últimos 20 anos de governação socialista”. “Cada vez que se fecha um posto de saúde ou uma escola e se vira as costas a uma casa do povo, está a fazer-se desmoronar uma pequena terra. Foi isso que aconteceu, de forma dramática, na ilha de São Jorge com o fecho das cooperativas, das escolas e dos postos de saúde”, sublinhou o candidato do PSD/Açores a presidente do governo.
Também o cabeça de lista social-democrata por São Jorge, António Pedroso, alertou para a desertificação da ilha, “para a qual esta governação socialista de 20 anos não encontrou solução”. “Necessitamos de uma governação que dê mão aos jovens para iniciar a sua empresa, mas que os deixe seguir o rumo”, disse.
António Pedroso considerou que a ilha de São Jorge “não precisa de obras de luxo, mas sim de investimentos estruturantes, que facilitem a vida aos empresários, que façam os jovens acreditarem nesta ilha e quererem ficar cá”.
O cabeça de lista social-democrata por São Jorge acrescentou que as eleições de 16 outubro são “uma oportunidade única de termos como presidente do governo dos Açores alguém nascido no Triângulo e um político que conhece profundamente a realidade das ilhas pequenas”.

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