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Défice de 2016 é da responsabilidade do atual Governo
13 de Maio de 2016
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O presidente do PSD justificou o envio de informação à Comissão Europeia (CE), sobre o défice de 2015 com "o dever de diligência" de contribuir para esclarecer qualquer dúvida, considerando não haver razão para agravar o tratamento a Portugal. "Isto é uma necessidade corrente do nosso dia-a-dia de que é, na transparência na relação com a Comissão Europeia, não contribuir pelo silêncio para que não se adense qualquer dúvida sobre o que é que representa o défice de 2015, sendo que o de 2016 em diante cabe ao Governo que está em funções", explicou Pedro Passos Coelho à chegada para a inauguração das novas instalações do grupo Rádio Renascença (RR), 13 de maio, em Lisboa.
Na opinião de Pedro Passos Coelho, "não há nenhuma razão para agravar o tratamento da Comissão Europeia dentro do procedimento por défice excessivo na medida em que, fora o que foi contabilizado por causa do Banif", Portugal não teve um défice acima dos 3% em termos nominais. "Não sei se a Comissão Europeia vai aplicar sanções a Portugal. As únicas informações que temos são as informações veiculadas pela comunicação social em Portugal", respondeu.
Passos Coelho foi perentório ao afirmar que não é preciso "esperar por resultados que possam ser surpreendentes" e se deve "cumprir um dever de diligência de, junto da Comissão Europeia, suscitar informação que é adequada". "Creio que é nossa obrigação, uma vez que Maria Luís Albuquerque foi ministra das Finanças e eu primeiro-ministro de poder junto da Comissão Europeia argumentar aquilo que nos parece ser relevante no quadro do procedimento por défice excessivo, chamando a atenção que em 2015 o défice em Portugal relevante para efeitos de procedimento por défice excessivo foi de 4,4%, mas que isso inclui um 1,4% de impacto sobre resolução do Banif, que não foi tomada pelo anterior Governo, mas que descontado esse efeito, o défice foi de 3%", explicou.
Passos Coelho entende que, "no quadro da própria orientação da Comissão Europeia, não é motivo para agravar sanções contra um país", admitindo no entanto que possa vir a ser adiado "por um ano a saída do procedimento por défice excessivo, mas não é razão para penalizar um país". "Não é que o Governo não tivesse esta informação na sua disposição porque o Ministério das Finanças tem um novo ministro, mas tem lá a informação, mas é nosso dever contribuir para esclarecer este tipo de situação junto da Comissão Europeia", justificou.
Para o líder social-democrata, "o ano de 2015 coube em 11 dos 12 meses à responsabilidade de execução do PSD", execução essa que se revela "de acordo com aquilo que é importante para o país", ou seja, um défice de 3%.

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