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O PSD é o partido mais reformista de Portugal
10 de Maio de 2016
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Para celebrar o 42.º aniversário, o PSD promoveu um jantar com militantes e simpatizantes na Alfândega do Porto, sábado, 7 de maio. Numa intervenção ponderada, Pedro Passos Coelho começou por agradecer a confiança que os portugueses depositaram no Partido Social Democrata, tanto no governo como agora na oposição. O presidente social-democrata afirmou que o Partido cumprirá o papel de principal partido da oposição. “É a olhar para os portugueses que fazemos o nosso papel, não para os nossos adversários”, reiterou.
O PSD é muito diferente daqueles que hoje nos governam. O que se passa hoje com a política de educação demonstra a irresponsabilidade dos que governam e do abismo que separa as políticas deste executivo do PSD, quando se olha para as funções do Estado e a centralidade que nelas devem ocupar os portugueses e os cidadãos, a liberdade, o pluralismo e a tolerância, conceitos que não estão a ser salvaguardados nas decisões que vêm sendo assumidas pela maioria que governa.
Abismo, aliás, que é visível nas políticas que têm sido seguidas na educação. Também as medidas recentes nos contratos de associação demonstram que as famílias não estão no centro das decisões. Pedro Passos Coelho afirmou que “aquilo que nos separa hoje é cristalino: o Estado tem a obrigação constitucional de prover uma rede de ensino público de qualidade. Isso não impede que o ensino público seja ministrado em escolas que não são do Estado”.
Pedro Passos Coelho acusou a maioria que suporta o Governo de ter uma "atitude arrogante e sobranceira", e de estar a "hipotecar a qualidade das políticas públicas". "Hoje, a maioria que decide o destino do país não exibe sinais de tolerância, de pluralismo, de respeito pela liberdade (...). E é por isso que o país precisa muito do PSD", referiu.
Continuou dizendo que esta “crítica é feita para defender a qualidade do ensino, a justiça social e a liberdade de escolha dos cidadãos que sabem melhor que ninguém aquilo que vai ao encontro dos seus interesses, nomeadamente na qualidade da educação. As políticas públicas têm de estar ao serviço dos cidadãos”.
Pedro Passos Coelho vincou por várias vezes, ao longo do seu discurso, que o PSD está "disponível" para defender todos os portugueses, "independentemente da sua orientação programática ou ideológica". "Contarão sempre connosco. Não somos daqueles que amuamos nem fazemos fitinhas. Vi disso durante quatro anos, muitas vezes, no plano político e parlamentar. Nós nunca amuámos quando tivemos a responsabilidade de governar e hoje, que não temos, estamos ao serviço dos portugueses, estamos ao serviço de Portugal", disse o também ex-primeiro-ministro.
Com recados ao PS, PCP e Bloco de Esquerda, e sempre focado na mensagem de que o PSD está disponível para analisar as políticas públicas, o líder dos sociais-democratas defendeu que "há hoje forças políticas que acham que, em nome das políticas públicas, se pode fazer engolir pela goela abaixo a solução que é fabricada por um determinado Governo ou Ministério".
"Não são os políticos que escolhem pelas pessoas. É cada um de nós que tem o direito a poder escolher o que melhor prefere", vincou, numa intervenção que contou ainda com um momento que roubou algumas gargalhadas da audiência, quando o presidente do PSD, ao querer dizer a palavra "aniversário", repetiu duas vezes "adversário".
O presidente do PSD afirmou que o PSD é hoje o partido mais reformista de Portugal. “Sempre que nestes 42 anos tivemos de dar o salto qualitativo nas políticas públicas ousadas foi ou por pressão do PSD ou nas mãos de governos do PSD que esses saltos se concretizaram. Estamos hoje num nível de exigência em que as famílias não se calam, e muito bem, quando estes ataques às suas escolhas são perpetradas por maiorias ideologicamente cegas. […] O país precisa muito do PSD. Nós estaremos na primeira linha da denúncia desta falta de respeito. Deste maniqueísmo, desta atitude política arrogante, que, em nome do dinheiro público e do Estado, está a hipotecar a qualidade das políticas públicas. Podemos dizer, neste 42.º aniversário do PSD, a todos os portugueses, independentemente da sua orientação ideológica, que contarão sempre connosco.”

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