PSD
Esclarecimentos sobre resíduos queimados em cimenteira em Setúbal
14 de Dezembro de 2016
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Os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Setúbal questionaram o Governo sobre a quantidade de resíduos perigosos que foram queimados na cimenteira da Secil, entre 2008 e 2016. "Sobre matérias de resíduos, e para que o debate seja completo e sério, torna-se necessário perceber tudo aquilo que envolva movimentos de resíduos no distrito de Setúbal", declarou Bruno Vitorino, deputado do PSD.
Bruno Vitorino recordou que o Governo liderado pelo socialista José Sócrates “avançou com a coincineração na Serra da Arrábida, contra a vontade da população, aumentando também a quota de exploração para as pedreiras, o que vai ajudar a perpetuar a presença da Secil na Arrábida”.
O PSD exige por isso um esclarecimento público sobre os resíduos banais recebidos pelo CITRI – Centro Integrado de Tratamento de Resíduos Industriais em Setúbal. "Apesar de nos ter sido dito que a coincineração avançaria para resolver passivos ambientais para os quais não havia solução, a verdade é que as cimenteiras têm vindo a importar cada vez mais resíduos perigosos para queima, naquilo que se tornou um negócio de milhões, com muito pouco controlo", acrescenta.
É neste contexto que o parlamentar social-democrata considera ser preciso tornar público o que tem vindo a ser feito na cimenteira Secil, localizada na serra da Arrábida, nomeadamente ao nível da queima de resíduos perigosos. "Para esse efeito, enviamos um documento ao ministro da tutela a pedir explicações sobre quantas toneladas de resíduos banais e perigosos foram queimadas até agora, mas também quantas ações inspetivas foram feitas e quais os resultados das respetivas análises aos resíduos que têm como destino a cimenteira da Secil, no Outão, entre outras questões. Era também importante esclarecer qual a quantidade destes resíduos que é importada e qual a sua origem", concluiu.

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