Europa
Melhoria dos conhecimentos a Matemática no 4.º ano em 2015
30 de Novembro de 2016
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O PSD congratulou-se com os resultados do estudo internacional TIMSS, que indica uma melhoria dos conhecimentos a Matemática dos alunos do 4.º ano, alertando que a reversão de medidas pode colocar este "caminho de sucesso" em risco. Os alunos avaliados neste estudo foram os primeiros a ser abrangidos pelas novas metas curriculares, criadas pelo governo PSD/CDS-PP, sob a tutela de Nuno Crato.
"Não se trata de uma discussão ideológica, o que nós temos hoje são dados concretos de que o caminho que estava a ser trilhado na área da educação pelo ministro Nuno Crato era o caminho correto", frisou o deputado do PSD Amadeu Albergaria.
O deputado do PSD manifestou preocupação pela política de reversão de medidas a que se tem assistido ao longo do último ano, nomeadamente na área da Matemática, entre as quais o fim dos exames do 4.º ano. Essa política de reversão, sublinhou, "pode colocar em risco este caminho de sucesso que estava a ser percorrido pela escola".
"Ao contrário da narrativa que foi feita de que estávamos a destruir a escola pública, o que os dados hoje anunciados pelo estudo internacional TIMSS e por todos os indicadores qualitativos da educação é que era o caminho certo e, por isso, não merece o que está a ser feito, que é um desvio à qualidade, à exigência, ao rigor e ao mérito no nosso sistema educativo", acrescentou.
No ano passado, 4.693 alunos que frequentavam o 4.º ano de escolaridade em 217 escolas portuguesas participaram no “Trends in International Mathematics and Science Study” (TIMSS 2015), criado para avaliar a literacia a Matemática e a ciências e que celebrou 20 anos de existência. No “ranking” dos 49 países e regiões avaliados, Portugal ocupa a 13.ª posição, tendo subido duas posições face a 2011, superando os resultados de países considerados bandeira, bem como a Finlândia e a Holanda. Os alunos portugueses do 4.º ano obtiveram uma média de 541 pontos a Matemática, o que traduz uma subida de nove pontos relativamente a 2011. Comparativamente com esse ano, Portugal aumentou, em quatro pontos percentuais, a percentagem de alunos nos níveis de desempenho avançado, para 12%, e em quatro pontos percentuais nos níveis de desempenho elevado, para 46%.
Estas melhorias são o resultado do trabalho e esforço de comunidade escolar – professores, escolas, pais e alunos. Mas são também o espelho de uma política que apostou em metas curriculares mais bem organizadas, com mais coerência e mais exigência. Assim como do facto de termos introduzido uma avaliação externa no 4.º ano, o que ajudou estes alunos a trabalhar de forma mais sistemática.

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