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Falta investimento para garantir a operacionalidade das forças de segurança
24 de Novembro de 2016
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Persistem deficiências nas forças de segurança ao ponto de não estarem preparadas para cumprir a sua função habitual. O líder do PSD adverte que "apesar de Portugal ser um paraíso de segurança, há deficiências que se foram acumulando ao longo dos anos", como "equipamentos que não foram substituídos".
Pedro Passos Coelho falava na 1.ª Convenção Anual de Administração Pública "Reforma do Estado: principais estratégias e desafios", que decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Leiria, 24 de novembro.
Para Passos Coelho, este é um "investimento que precisa de ser realizado e que não está sequer previsto": "O Estado não consegue fornecer sequer a farda aos seus polícias. Dá-lhes um subsídio. As remunerações não são aquelas que se esperariam de quem trata da nossa segurança. Há muitos problemas por resolver. Mas ninguém discute que esta é uma função que pertence ao Estado".
Aliás, o líder do PSD reforçou que a "justiça, a segurança e a defesa são indelegáveis", mas "precisam de estar dimensionadas à nossa escala de hoje": "Daquilo que se espera da função de qualquer Estado, não temos forma de delegar estas funções. Não podemos esperar que a justiça seja privada ou que a nossa defesa fique entregue a cada um. Tem de funcionar para o Estado no seu todo, coletivamente".
Referindo que "é importante ter segurança de proximidade, dimensioná-la e formá-la", Passos Coelho acrescentou que "é preciso saber se depois conseguimos ou não que esteja suficientemente equipada para poder atuar". E "não está".
Antes de terminar, o presidente do PSD deixou duas perguntas, para as quais a reforma do Estado tem de responder: "Qual o Estado que queremos e o que estamos dispostos a pagar para o ter?"

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