PSD
“Este modelo de desenvolvimento não traz bons resultados”
15 de Novembro de 2016
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Teresa Leal Coelho criticou perante militantes e simpatizantes do PSD de Portalegre, dia 14, o modelo de desenvolvimento conduzido pelo Governo, um modelo que não é novo para Portugal, e já mostrou que não traz bons resultados, tendo antes dado provas negativas, como o acumular de défice e de dívida.
“Como é que é possível que o Orçamento seja uma manta de retalhos entre quatro ou cinco partidos que ajustam pequenas medidas? É mercearia pura, mas isto até para mercearia é ofensivo”, afirmou a vice-presidente, acrescentando que assim não há linha de orientação estratégica, há sim um toma lá dá cá.
Comentando estado da banca, a vice-presidente do PSD registou que esta é o bode expiatório que o PS e os seus apoiantes elegeram logo no início do mandato, para pôr em causa os resultados do anterior governo. Ao fazerem isso, tentam escamotear os resultados dos últimos quatro anos. “Herdámos em 2011 uma situação muito complicada de um governo que contava inclusive com o atual primeiro-ministro. Quando tivemos de executar o Memorando de Entendimento, tínhamos inscritos 12 mil milhões de euros para a banca. Durante os últimos quatro anos, o Governo conseguiu resolver 20 milhões de imparidades na CGD, o que significa que a recuperação foi extraordinária”, sublinhou.
Depois de ter utilizado a banca como bode expiatório, depois de ter posto em causa a sobrevivência do BANIF, da CGD e do Novo Banco com uma retórica que pode trazer desconfiança a eventuais compradores e investidores, depois de tudo isto faz uma negociação secreta e contrata uma administração da CGD em condições que não são claras. “Tudo isto é uma trapalhada para convencer os portugueses que não tivemos uma saída limpa do resgate financeiro”, apontou Teresa Leal Coelho.
Miguel Morgado focou-se no significado político deste Orçamento, começando por dizer que o documento se baseia em mentiras essenciais. Para o deputado do PSD, o futuro da economia passa por aumentar as exportações e do investimento, principalmente do investimento estrangeiro.
O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD referiu-se ao aumento dos impostos indiretos, que é um dos aumentos mais injustos, pois não diferencia entre ricos e pobres. “Este Orçamento é muito negativo para o futuro a médio e longo prazo, pois este Governo não se mostra disponível para fazer reformas. Quem não está disposto a reformar, a única saída é aumentar impostos. Esta novela não vai terminar quando estivermos a discutir o orçamento para 2018”.
Cristóvão Crespo destacou que a arte maior do Executivo é falsear a realidade, e este Orçamento é precisamente a prova disso. “Este orçamento não é amigo das famílias, do interior, do Estado Social e dos rendimentos das pessoas”, disse. Em relação à agricultura, o deputado eleito pelo distrito de Portalegre criticou o aumento do gasóleo agrícola.
Armando Varela, presidente da Distrital do PSD de Portalegre, classificou este como um “Orçamento que traz mais impostos, agrava e aumentas as injustiças sociais e agrava das desigualdades. Não tem uma estratégia para Portugal, tem si uma tática: a tática de permanecerem no poder, seja por onde for.”

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