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Convergência nacional para trazer mais inovação
08 de Novembro de 2016
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O presidente do PSD frisou que a realização da Web Summit, em Lisboa, é resultado de um trabalho com ano e meio, que começou com o anterior Governo, e defendeu uma convergência nacional na aposta na nova economia. "Claro que espero que haja continuidade política, estes não são assuntos de natureza partidária, mas antes matérias nacionais em relação às quais gostaria que houvesse uma convergência muito grande de trabalho político, económico, social e institucional", declarou.
Pedro Passos Coelho afirmou ter "as melhores expectativas em relação à Web Summit, que é um resultado de um trabalho que começou há bastante tempo, um ano e meio, ainda na altura em que liderava o Governo".
O presidente do PSD acrescentou que quem liderou este processo de trazer para Portugal a Web Summit foi o seu vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, em articulação com a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e depois com uma grande adesão da Câmara Municipal de Lisboa".
"Hoje temos a possibilidade de materializar este evento, que tem um significado tremendo, quer no que respeita ao relevo que dá à economia digital, quer em termos de dinamismo, sobretudo de gente mais nova que cria empresas em quase todos os setores", frisou.
O líder social-democrata reforçou depois que Portugal "precisa de jovens empresas, com muito dinamismo, que consigam trazer novo financiamento e mais inovação". "Congratulo muito todos aqueles que tornaram possível este evento em Lisboa. Na altura, Lisboa concorreu com outras cidades capitais europeias", disse.
Pedro Passos Coelho afirmou ainda esperar que a Web Summit "possa ser um exemplo que permaneça em Portugal por muitos anos, porque isso terá um significado e um impacto grande na economia nacional".
Mais de 50 mil pessoas, entre empreendedores, 'startups' e investidores de topo vão encontrar-se na Web Summit durante 4 dias. A cimeira tecnológica que nasceu em 2010 na Irlanda, e que se realiza pela primeira vez em Portugal, vai manter-se em Lisboa até 2020 e poderá prolongar-se por mais dois anos, havendo uma expectativa de retorno financeiro na ordem dos 175 milhões de euros para a edição de 2016. Entre os mais de 50.000 participantes estarão 7.787 portugueses. Além dos que vêm da área tecnológica, a curiosidade é que muitos são de setores tradicionais como retalho, construção, escritórios de advogados e agricultura. Os participantes são oriundos de mais de 165 países. Entre as principais, destacam-se Portugal (7.787), Reino Unido (7.486), Alemanha (4.175) e Irlanda (4.058). Participam mais de 20.000 empresas, mais de 2.000 'startups', 150 delas nacionais de topo, 663 oradores, 1.500 investidores, 7.000 presidentes executivos de empresas de tecnologia, desporto, moda, música e saúde, entre outras. A fazer a cobertura do evento estarão cerca de 2.000 jornalistas internacionais.

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