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As propostas do PSD “colocariam o Alto Minho a crescer de forma sustentável”
29 de Outubro de 2016
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O Alto Minho recebeu a segunda sessão das Jornadas CCC – Consolidação, Crescimento e Coesão, dedicadas ao Orçamento do Estado para 2017. Foi em Viana do Castelo, dia 28, que os deputados Manuel Rodrigues, Carlos Abreu Amorim, Berta Cabral e o presidente da Distrital do PSD de Viana do Castelo, Carlos Morais Vieira, falaram perante dezenas de vianenses sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano e a visão do PSD.
Foi precisamente Carlos Morais Vieira quem iniciou a sessão, dizendo que “estas jornadas CCC são um momento especial e singular para discutir e apresentar as diferenças, alternativas e estratégias para um maior desenvolvimento e progresso social”, acrescentando ainda que com estas é possível “demonstrar que as nossas propostas colocariam o país e o Alto Minho a crescer de forma sustentável.”
Referindo-se ao Orçamento do Estado, Manuel Rodrigues afirmou que o Orçamento para 2017 é apresentado na sequência do de 2016, que trouxe maus resultados. A proposta para o próximo ano é visível a projeção de um crescimento muito tímido, estando previsto crescer menos do que em 2015. Em 2016 e 2017, Portugal é o segundo país da União Europeia que menos cresce e de todos os países em ajustamento é mesmo o que menos cresce, segundo o FMI. Menos até que a Grécia.
Em relação ao investimento, o Orçamento vai mais longe ao reconhecer que 2016 é já um ano perdido, pois vai cair em relação ao ano anterior. E o mesmo acontece em todos os indicadores. “Este governo tem tido uma política económica virada para o consumo e a devolução do rendimento. Mas nem esses indicadores demonstram um bom caminho. Esta política económica não está a conseguir o seu objetivo, que era o objetivo de todos nós: os portugueses viverem melhor”, disse o social-democrata.
Foi também nos portugueses que se focou Carlos Abreu Amorim. O deputado do PSD afirmou que o Governo das esquerdas começou com muita retórica, e que o país precisa de quem leve a política a sério. A politiquice não se pode sobrepor à política, que é feita a pensar nas pessoas. Sobre o OE, o social-democrata afirmou que “o orçamento foi concebido como um truque, transferindo para a frente o que é negativo e pondo à frente o que é positivo. Mas os truques têm perna curta e muitas vezes pagamos um preço muito elevado. O OE 2017 não tem estratégia, é de manutenção do poder. Mas o PSD cá estará. Estaremos no momento certo, sem histerismo, a apresentar as nossas propostas, séries e com uma visão para o país”.
Coube a Berta Cabral encerrar a sessão. Na qualidade de vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, a social-democrata afirmou que “a Consolidação, o Crescimento e a Coesão são precisamente os pilares em que devia assentar o OE, mas isso não se verifica. Temos apenas um conjunto de medidas soltas e um orçamento de sobrevivência, para manter o poder pelo poder”. Berta Cabral referiu ainda que, infelizmente, este é um Orçamento de aumento de impostos.

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