PSD
“Portugal está sem rumo e sem estratégia”
30 de Outubro de 2016
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A terceira sessão das Jornadas CCC – Consolidação, Crescimento e Coesão ¬– decorreu em Fafe, no distrito de Braga, sábado, 29 de outubro, e a mensagem transmitida por Luís Montenegro foi clara, e em forma de pergunta: para onde está a ir este país?
O líder parlamentar do PSD afirmou que o Partido Social Democrata quer perguntar ao país se se consegue vislumbrar um caminho, um rumo. “Para onde estamos a ir? Para onde nos estão a levar?” A resposta, já se sabe. Ninguém sabe. Ninguém sabe qual o legado que este Governo, quando acabar o seu mandato, quer entregar.
“Foi-nos prometido mais crescimento, mais emprego, mais coesão social. Só que tudo isso já foi por água abaixo. E eles não querem admitir o erro”, declarou Luís Montenegro.
Estão a ser feitos cortes cegos, e o país só não sabe mais porque os sindicatos estão de greve. “Os problemas não acabaram. Os transportes públicos estão bloqueados, nem papel há no Metro de Lisboa, e ninguém diz nada. Isto acontece porque o país não tem rumo, nem estratégia, tem negócio”, disse o social-democrata.
O que está a acontecer em Portugal nos impostos é “um escândalo. Nós já atingimos a fadiga fiscal em todos os domínios. Nós não nos podemos vergar ao Estado ir buscar aos cidadãos toda a sua receita. O PSD não pode aceitar isto”, referiu Luís Montenegro. Este é um caminho errado e sem remendo, pelo que o PSD não vai entrar nas pequenas questões. O PSD vai, sim, apresentar propostas programáticas com uma visão de médio e longo prazo.
Coube a José Manuel Fernandes, na qualidade de presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga, a abertura da sessão, tendo dito aos bracarenses que “no distrito, o PSD tem dado estabilidade aos governos e executivos de cada concelho. Nós somos um sinal de estabilidade no nosso apoio. No PS, o interesse deles é o partido, não o país. Só pensam na sua sobrevivência.”
Também referindo-se ao Partido Socialista, Hugo Soares, deputado do PSD, afirmou que qualquer Orçamento apresentado por António Costa tem “uma ferida na legitimidade política, porque este executivo não ganhou as últimas legislativas. Este é um OE assenta em premissas que não existem, até porque só recebemos os números ontem. É um Orçamento sem crescimento”.
Adão Silva, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, frisou que o Orçamento do Estado é um instrumento que demonstra “como os partidos da geringonça se uniram da melhor forma possível para elaborar um documento unicamente a pensar nas eleições autárquicas”. Por isso mesmo, este não apresenta sequer, e por exemplo, uma dinâmica para fazer crescer o emprego e diminuir de forma sustentada o desemprego.

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