PSD
Portugal está “a andar para trás”
27 de Outubro de 2016
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“É imperdoável ficar calado e fingir que o que se está a passar não existe”. O presidente do PSD considera que não pode ficar indiferente à má governação do país. A fragilidade da economia, do investimento público e privado, das exportações e do consumo privado revelam uma “falta de estratégia”, com o país nitidamente “a andar para trás”.
No conselho nacional do PSD, realizado quarta-feira, 26 de outubro, Pedro Passos Coelho reiterou que o PSD vai apresentar propostas credíveis ao Orçamento do Estado para 2017, com "o objetivo de saber se há ou não vontade do Governo em implementar medidas estruturais que façam crescer Portugal".
Passos Coelho adverte que "os dados ocultados deliberadamente pelo Governo são a prova cabal que as coisas não estão a correr como o Governo esperava", assim como não estão a correr como todos desejariam.
A intervenção inicial do líder do PSD teve como pano de fundo os “atrevimentos do Governo no Orçamento”: em matéria de pensões, o “Governo acaba com as contribuições das pensões milionárias, mas não dá nenhum aumento extra às pensões mínimas”.
"A sobretaxa é outro atrevimento e um truque, ao mesmo tempo, para iludir as pessoas", acusou, atendendo que há um "aumento generalizado de impostos" e que este orçamento "é mais injusto", porque, "em termos relativos, as pessoas ficam mais pobres",
Para Passos Coelho, a atualização dos escalões é "um truque", uma vez que como estes vão ser atualizados em 0,8%, com a inflação prevista pelo Governo em 1,5%, "as pessoas vão ter menos poder de compra, nomeadamente os funcionários públicos".
"Deveríamos estar a aproveitar a conjuntura externa favorável para crescer, porque, ao contrário do que o Governo diz, a conjuntura não é desfavorável", defendeu.
O presidente do PSD anunciou que, em breve, estará em funcionamento o Conselho Estratégico, que é liderado por José Matos Correia, e fez ainda um agradecimento a Jorge Moreira da Silva, que a 01 de novembro assume o cargo de diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE e deixa o cargo de vice-presidente do PSD.
O Conselho Nacional do PSD, o órgão máximo do partido entre congressos, teve, na ordem de trabalhos, dois pontos: "informações" e "análise da situação política". O último Conselho Nacional do PSD realizou-se antes das férias de verão, a 21 de julho, numa reunião onde o presidente do PSD fez um balanço da primeira sessão legislativa do Governo PS.
São conselheiros nacionais os membros da mesa do Congresso, que constituem também a mesa do Conselho Nacional, 70 membros eleitos em Congresso, dez representantes da JSD, cinco representantes dos TSD e cinco representantes dos ASD. Integram ainda o Conselho Nacional os presidentes das distritais, dois representantes de cada comissão política regional e dois representantes de cada círculo eleitoral emigração. Participam, sem direito de voto, a comissão política nacional, o conselho de jurisdição nacional, a direção grupo parlamentar e o coordenador do grupo dos deputados do PSD no Parlamento Europeu.

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