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“Cenários irrealistas” e uma economia estagnada
13 de Outubro de 2016
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Pedro Passos Coelho acusa o Governo, liderado pelo PS, de apresentar "cenários irrealistas" e anteviu o aumento dos impostos indiretos no Orçamento do Estado de 2017. "O cenário do Governo é muito irrealista. É preciso apontar uma meta realista. O Governo dá a ideia de que está a dar mais rendimento aos portugueses e que tudo será bom. Ora, temos aqui um milagre que não se percebe porque nunca foi feito", afirmou o presidente do PSD.
Pedro Passos Coelho, que falava aos jornalistas, quarta-feira, 12 de outubro, durante uma visita a uma fábrica de instrumentos médicos no concelho de Odivelas, afirmou que os resultados mostram que a economia portuguesa "estagnou este ano" e que as previsões para o resto de 2016 "não são muito positivas".
"Não há uma economia a crescer mais. Se aí vem mais dinheiro, de onde é que ele vem?, questionou o líder do PSD, respondendo que estava convicto de que "irão vir mais impostos indiretos sobre as famílias portuguesas".
Sobre o caminho que deveria ser seguido, Pedro Passos Coelho defendeu que o Governo deverá alterar a sua abordagem económica e privilegiar a atração de investimento externo e o crescimento das exportações.
"Não se podem fazer mais reversões. É necessário oferecer mais confiança aos investidores e não criar cenários de incerteza", apelou.
Em jeito de conclusão, o líder do PSD instou o Governo a apresentar um Orçamento do Estado que seja "realista" e que não contenha medidas "artificiais".

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