Atualidade
Um governo de "faz de conta"
03 de Outubro de 2016
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O Governo e os partidos de esquerda que o apoiam querem construir uma sociedade "mais pobre e mais injusta". Fazendo referência à proposta de novo imposto para proprietários com património avaliado acima dos 500 mil euros, o presidente do PSD considera que o Governo pretende construir uma sociedade em que todos tenham "pouquinho". “Se poupar um bocadinho não tem mal. Agora, se acumularem mais, aí cuidado. Cuidado porque eles acham mesmo que quem acumula e quem poupa é mau", realçou Passos Coelho, fazendo uma espécie de alerta de que "quem tem muito", com este Governo, "não pode estar cá".
Quem tenha muito e "estiver cá, vai-se arrepender", sublinhou, referindo que o executivo socialista considera, com este tipo de proposta, que vai "prometer uma sociedade mais justa".
Para o presidente do PSD, o que o Governo está a propor é "uma sociedade mais pobre e mais injusta", frisou Passos Coelho, que falava durante uma festa promovida pela concelhia local dos sociais democratas, que se realizou em Carnide, município de Pombal, domingo. "O que queremos é acabar com a pobreza, não é acabar com a riqueza", defendeu Passos Coelho, perante uma plateia composta por centenas de apoiantes, a maioria de Carnide, em Pombal - freguesia onde o PSD registou mais de 70% dos votos nas últimas autárquicas.
Num discurso centrado nas críticas ao atual Governo, Passos Coelho considerou que o executivo vive "numa mentira pegada": "O Governo diz que acabou a austeridade, mas não há uma semana em que não vêm notícias a dizer que não há dinheiro. Agora, parece que não vai haver dinheiro para a saúde até ao final do ano".
De acordo com Pedro Passos Coelho, os atuais governantes "preferem fazer a triste figura de dizer que acabou a austeridade" do que confessar "a triste figura que fizeram durante quatro anos" em que defendiam que "o mundo ia ser melhor" desde que o PSD não estivesse a governar.
"Vivemos num faz de conta, mas pelo menos temos um Primeiro-Ministro bem disposto e que gosta de graçolas", constatou Passos Coelho, referindo que até lhe daria "vontade de rir, se isto não fosse a sério".

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