Nacional
Fazemos compromissos com os portugueses
13 de Setembro de 2016
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No encerramento das jornadas parlamentares, em Coimbra, dia 13, Pedro Passos Coelho alertou que não esperem do PSD "uma conversa cínica sobre compromissos". "Não podemos fazer compromissos com quem é revanchista, nós fazemos compromissos com os portugueses e com quem quer fazer realmente compromissos e não com quem nos atira pedras todos os dias. Quem quer compromissos não anda à pedrada, anda a ver com cuidado onde nos podemos entender", assinalou.
Outro tema em que Passos Coelho rejeita “embarcar” são os pedidos para que o PSD apresente propostas em relação ao Orçamento do Estado, sem que seja ainda conhecido o documento. “Não embarcaremos nesta onda que está a ser criada de começarmos a discutir o que não sabemos que vai ser proposto (…) Vamos deixá-los entenderem-se sobre a proposta que vão fazer ao país e nessa altura trataremos de discutir esse futuro mais imediato”, defendeu.
O presidente social-democrata manifestou-se crítico das recentes cimeiras que juntaram os países do sul, nas quais o Primeiro-Ministro participou. “Sempre achei que a melhor maneira de vencer as nossas dificuldades e de mudar a Europa era cada um assumir as suas responsabilidades… Mais uma vez não é a andar à pedrada aos outros países que se resolve o problema da Europa, não se resolve a cavar o fosso entre norte e sul, este/oeste”, defendeu.
Se Portugal voltar a ter um "mal maior", tal acontecerá “em consequência de ato deliberado”, pelo que não será aceitável que aconteça por incompetência ou distração. Recordou o período de 2010 que antecedeu o anterior resgate da ‘troika’ e em que o Governo socialista, então liderado por José Sócrates, pediu “responsabilidade” aos sociais-democratas para evitar o “mal maior”.
O líder do PSD lembrou que ainda assim “o mal maior acabou por acontecer”: “Desta vez, se acontecer qualquer coisa desse tipo, só por consequência de ato deliberado. Quem passou pelo que nós já passámos não pode aceitar que haja qualquer ingenuidade, desatenção, incompetência, distração que permita que uma coisa dessas”, frisou.

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