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Portugal precisa de “disciplina das finanças públicas”
10 de Setembro de 2016
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“Se o ministro das Finanças diz que não vai haver aumento de impostos, é uma boa notícia”. O líder do PSD comentava sexta-feira, 9 de setembro, na Festa do Leitão, em Águeda, as declarações do ministro Mário Centeno, segundo as quais, em 2017, não haverá aumento dos impostos diretos. “Ainda é cedo para se falar do Orçamento para não estarmos todos a discutir o que não existe. Se o ministro das Finanças diz que não vai haver aumento de impostos, isso é uma boa notícia. O país não precisa de ter agravamentos de impostos, mas sim de manter a disciplina das finanças públicas”, disse.
Pedro Passos Coelho afirmou aguardar as opções de despesa e receita que o governo vai propor ao parlamento para se pronunciar, mas salientou que “o país precisa de controlar bem a sua dívida e de uma abordagem da economia que seja favorável ao crescimento”.
Passos Coelho comentou que “os sinais não vão nesse sentido e o crescimento não tem estado a ocorrer, pelo menos como o do ano passado”, o que “condiciona o exercício orçamental”. “Espero que as opções económicas sejam equilibradas. O Presidente da República já disse isso: precisamos de disciplina orçamental sem esquecer os que estão em maiores dificuldades”, declarou.
Sobre a realização da cimeira dos países do sul da Europa, que decorreu na Grécia, Passos Coelho considerou inoportuno “reuniões e cimeiras de grupos de países”, numa altura em que o Reino Unido decidiu sair da União Europeia. “Quando se multiplicam estas cimeiras e reuniões, fica sempre uma ideia de divisão, numa altura em que precisamos de estar mais unidos, ainda mais quando estamos ainda a digerir a decisão do Reino Unido. Precisamos é de mostrar coesão entre todos e olhar para os problemas que a Europa tem e encontrar soluções que permitam uma maior adesão ao projeto europeu”, criticou.
O líder do PSD aproveitou para se congratular com a votação obtida por António Guterres no processo de eleição do novo Secretário-Geral das Nações Unidas, referindo já o ter felicitado: “É um resultado muito auspicioso. A votação hoje conhecida foi ainda mais positiva do que a anterior. Há ainda várias votações, mas o facto de estas serem positivas, mesmo depois de algumas figuras como o atual Secretário-Geral defender uma alteração de género, este reforço de votação parece ser significativo”.

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