Atualidade
Estratégia do Governo é um fracasso
21 de Julho de 2016
0 comentários

O presidente do PSD alerta que no segundo semestre de 2016 vão "aumentar os riscos orçamentais para o país", através da "dívida que ainda não é reconhecida". Na intervenção perante os conselheiros nacionais, 20 de julho, Pedro Passos Coelho considerou que a estratégia de rápido crescimento e criação de emprego e investimento do Governo “está a sair ao contrário” e os portugueses vão sentir as consequências “muito antes das autárquicas”.
Portugal regressou a 2010 na capacidade de se financiar, uma vez que, acredita o presidente do PSD, Portugal só consegue financiamento com o apoio do BCE. Perante os conselheiros, Passos Coelho acusou o governo PS de estar a desperdiçar a "janela de oportunidade" que era pequena, mas que existia para o sucesso do país.
Ao traçar o cenário negro da governação atual, Passos Coelho atacou os "patetas alegres que acham que isto não existe" e criticou quem acha que o PSD desistiu do país. "Alguém acredita que estamos interessados em ir gerir a bancarrota do país?"
Sobre a estabilidade do sistema financeiro, Passos Coelho lembrou que quando tomou posse como primeiro-ministro em 2011, "a situação dos bancos não era má, era péssima", lembrando que os bancos limparam 20 mil milhões de euros de imparidades durante quatro anos.
O líder do PSD criticou ainda o facto de os futuros administradores da CGD ainda não terem sido nomeados, mas já estarem a ter acesso a informação privilegiada sobre o banco e a negociar com Bruxelas, temendo que alguns não tomem posse e possam voltar para a concorrência.
O líder do PSD critica o Governo de estar a prejudicar a estabilidade financeira e afirmou mesmo: "Eles [Governo] querem rebentar com os bancos, fazer a vontade ao Bloco de Esquerda e depois querem dizer que a culpa é minha ou da Maria Luís".
O presidente do PSD voltou a falar na unidade da geringonça, dizendo que "o Bloco anda encantado a nomear gente para todo o lado. Agora já se pode nomear à vontade, já não há CRESAP”.
Passos Coelho vincou que “a conversa de que a austeridade acabou é mentirosa, a austeridade está cá toda” e comparou a situação atual à de 2010, quando Portugal só conseguia financiamento através da ajuda do Banco Central Europeu, pois "a margem para pedir emprestado é virtualmente nula".

Comentários
Sem comentários
DESTAQUE
Publicidade
Vídeos
Lisboa
Porto
Cidade da Trofa
Sondagem

Carregando...