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Secretário-executivo da CPLP deve promover mais diálogo
14 de Julho de 2016
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O presidente da delegação do parlamento português à Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Marco António Costa, considera que o próximo secretariado-executivo da organização deve promover mais o diálogo entre os Estados-membros e os organismos do bloco lusófono. "Tenho muita esperança de que os próximos secretariados-executivos possam ter um papel de resolução de problemas na CPLP, ao criarem uma intensificação de diálogo com a Assembleia Parlamentar e uma intensificação de diálogo entre os Estados-membros", declarou o deputado e vice-presidente do PSD, a propósito dos 20 anos da criação do bloco lusófono, ao defender o papel do secretário-executivo no "relançamento" da organização.
O secretário-executivo, que exerce mandatos de dois anos - deve "aproveitar a estrutura de que dispõe para aprofundar o conhecimento, por parte dos povos, da realidade da CPLP e, por outro lado, para articular uma maior proximidade entre os representantes institucionais da CPLP".
Marco António Costa reconheceu que a organização "tem problemas que têm de ser ultrapassados" e "o próximo secretariado-executivo tem de ter um papel" nessa tarefa.
Comentando o futuro da comunidade lusófona, o responsável afirmou acreditar que cada Estado-membro pode exercer "um papel crescente naquele que é o seu compromisso com a CPLP", advogando uma "utilidade crescente" da organização em termos de política externa.
A CPLP, cujos membros se localizam na Europa (Portugal), em África (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe), na América do Sul (Brasil) e Ásia (Timor-Leste), "pode e deve desempenhar um papel geoestratégico mais forte". 
A organização "deve ser um fator de transmissão e propagação da importância da língua e da cultura da língua portuguesa", sustentou.
Argumentos que levam o deputado do PSD a considerar que a próxima cimeira da CPLP, que o Brasil deverá organizar ainda no corrente ano, tem uma "importância determinante, porque vai aprovar a estratégia [da organização] para os próximos 20 anos e que introduz um grau de ambição institucional".
Marco António Costa exemplificou que a Assembleia Parlamentar da CPLP tem "apoiado soluções que são importantes a nível de geoestratégia", como o apoio à candidatura do antigo primeiro-ministro português António Guterres a secretário-geral das Nações Unidas, ou a aprovação do "programa Pessoa", que pretende promover o intercâmbio de estudantes universitários dentro dos países da comunidade.

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