PSD
“Mobiliza-nos o futuro” de Portugal
11 de Julho de 2016
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Pedro Passos Coelho afirmou que não vê "fundamento nenhum" para que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) precise de uma injeção de quatro ou cinco mil milhões de euros. O presidente do PSD frisou que conhece “o que se passa” nas instituições financeiras, não vendo por isso "nenhum fundamento para que a Caixa Geral de Depósitos" precise de um reforço de "quatro ou cinco mil milhões de euros".
Na sessão de homenagem a antigos autarcas do PSD/Ansião, distrito de Leiria, Passos Coelho alertou para os receios, por parte da população, de que "alguma coisa não esteja bem na Caixa", a que levam as notícias em torno da necessidade de injeção de capital no banco público, assim como para a possibilidade de levantar suspeitas, de que, se a CGD precisa de quatro mil milhões, então o sistema financeiro "há de precisar de 15, 20 ou 25" mil milhões de euros. "Não vejo nenhum fundamento para que se inspirem receios nas pessoas", sublinhou o líder social-democrata, questionando também o facto de o Governo não desmentir as notícias sobre a necessidade de reforço na CGD.
Pedro Passos Coelho acusou ainda o Governo de atribuir "culpa" ao anterior executivo, ao lançar a "bomba" de que houve um desvio de três mil milhões de euros na Caixa, relativamente ao seu plano de negócios: "Esta maneira de fazer política revolta-me", criticou, enfatizando que o Governo está a "induzir as pessoas em erro", usando os seus lugares para "salvar a sua pele", sem pensar na estabilidade financeira do país.
De acordo com Passos Coelho, o atual Governo procura "denegrir tudo e todos", como uma forma de disfarce de uma "má política".
O PSD "será decisivo num futuro próximo para que Portugal possa retomar um caminho de confiança". Após uma palavra de apreço e consideração a todos os autarcas que ajudaram o PSD a construir um caminho seguro e alargado a nível do poder local, Pedro Passos Coelho realçou o contributo de todos: "O que queremos é fazer história para o futuro, porque o futuro é o que está à nossa frente e é isso que nos mobiliza", disse.
Comentando a ação do Executivo, Pedro Passos Coelho considera que "com este Governo voltou a arte da simulação, da ocultação e do disfarce. O atual executivo não pensa no interesse nacional, no interesse de todos os portugueses. Nós que saímos do governo queremos meter tudo em pratos limpos. Os que estão agora no governo não usam os seus lugares para criar estabilidade no país mas sim para salvar a sua pele", realçou.
Pedro Passos Coelho discursou no final do jantar concelhio do PSD/Ansião, que se iniciou por volta das 21h00 de sábado, 9 de julho, e terminou depois da meia-noite. 

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